A grande cidade dos arranha céus vive dias de um calado desespero. As peças continuam no mesmo sitio mas não se vê jogadas com certeza e apuro. Fazem-se pequenos movimentos de ajuste mas na generalidade anda-se com as calças na mão à procura de um arbusto retemperador. A escassez de dinheiro, de trabalho e de pessoas deixa no ar um perfume de nojo só comparável com o verdadeiro que contamina a vila velha quase todos os dias. Uma industria do cócó e do desmazelo.
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