quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Casa Carvalhinho - Faro








Deambulando pela capital dos Algarves apreciando a especial arquitectura e os desleixados atentados ao património, reparo num estranho cenário de uma loja de esquina com um ar de fim do mundo. Lá dentro é um bric-a-brac em estado calamitoso onde o lojista também vive (come e dorme), com os tectos a cair, uns tachos imundos, e um amontoado de cultura, este tugúrio por incrível que pareça ainda tem alguns clientes. Era uma mercearia mas depois dos pais falecerem o Jorge foi ficando a embalar os fregueses até que mudou de ramo. Para além desta artística loja perdida e do restaurante um pouco atrás já não há mais negócios na Antero de Quental. E para quê, se o fim do mundo é já ali?