sexta-feira, 11 de outubro de 2013

não temos liberdade?





sensualidade e incenso
















Bonecos de cera repeat


Aristóteles dos Reis e Fernando Gerânio comentavam os acontecimentos da politiquice de forma brejeira e incontinente, de repente pararam quais passaritos que deixam de chilrear ao ouvirem uma palmada. Pudera, distraíram-se com o monumento.

Eu sou uma boneca de cera
Uma boneca de som
Meu coração está gravado em minhas músicas
Boneca de cera, boneca de serradura

Sou melhor, sou pior
Que um manequim
Eu vejo a vida em cor-de-rosa choque
Boneca de cera, boneca de serradura

Meus discos são um espelho
Em que cada um me pode ver
Eu estou em todo lugar ao mesmo tempo
Quebrada em mil pedaços de voz

À minha volta, ouço rirem
As bonecas de pano
Aquelas que dançam às minhas canções
Boneca de cera, boneca de serradura

Elas se deixam seduzir
Por um sim, por um nome
O amor não está apenas nas canções
Boneca de cera, boneca de serradura

Meus discos são um espelho
Em que cada um pode me ver
Eu estou em todo lugar ao mesmo tempo
Quebrada em mil pedaços de voz

Sozinha, às vezes suspiro
Eu me digo que bom
Cantar o amor assim sem razão
Sem nada saber sobre os rapazes

Não sou mais que uma boneca de cera
Que uma boneca de serradura
Sob o sol de meus cabelos louros

Boneca de cera, boneca de serradura