quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Grandessíssima depressão


















Portugal definha, está doente com 30 maleitas e não se pode fazer muito mais do que ampará-lo, insultá-lo, e aprisionados a ele caminhar pesadamente para a ruína. Não há guito. Não há trabalho. Não há força de vontade. Não há sequer bom senso. Estamos estourados, espoliados, pervertidos, fora de nós, sem amor, poesia, fantasia, alegria, esperança.  Acabou-se a ilusão, fomos expulsos do paraíso, é o fim do mundo em cuecas. Uma volta ao quarteirão numa cidade do sul, num feriado ao fim da tarde, uns disparos, uns tiros na claridade. Graves evidências de um presente traumático.

"Bebe uma e depois outra, caneca de água da torneira, que isso passa"

Aldemir Confúcio

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_econ%C3%B4mica_de_2008-2012

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