sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quando insones infâmias escrevem a cidade...













O materialista histórico não pode renunciar ao conceito de um presente que  não é transição, mas pára no tempo e se imobiliza. Porque esse conceito define exatamente  aquele presente em que ele mesmo escreve a história. O historicista apresenta a imagem “eterna” do passado, o materialista histórico faz desse passado uma experiência única. Ele deixa a outros a tarefa de se esgotar no bordel do historicismo, com a meretriz “era uma vez”. Ele fica senhor das suas forças, suficientemente viril para  fazer saltar pelos ares o continuum da história. (BENJAMIN, 1994)


Sem comentários:

Enviar um comentário