segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VRSA - Casa Pisa II







Para nós (Algarve 123), nos tempos que correm é muito difícil, fazer cobertura da área mais a Sotavento de Tavira. No entanto aconteceu a prova nacional de infantis de vela em VRSA e aproveitamos a boleia para respirar os ares da fronteira e apoiar os miúdos do Club Naval de Portimão. Guiados por amigos fomos experimentar uma especialidade da casa num restaurante situado no centro histórico, mesmo ao lado do Jornal do Algarve. Tendo tido sucesso com a clientela a antiga tasca Pisa mudou-se para local maior num edificio de traça pombalina e nasceu o Restaurante Pisa II. Serviço simpático e despachado, ambiente familiar e um ar tipico com objectos e fotografias antigas nas paredes, por exemplo da construção do magnifico farol. Ficamos interessados no choco frito e no bife de atum de cebolada. Aqui na casa uma dose dá para dois. A novidade do choco (€12.50) é que ele é passado por ovo inteiro (sem os interiores, claro) e vem acompanhado de batatas fritas caseiras com salada à parte (€2), é fresquíssimo e vem com a faca espetada no meio. O atum de cebolada é normal (€12) mas pode optar pela meia dose e pela batata cozida. A surpresa é mesmo a cidade com a sua fervilhante vida de esplanada, as ruas pedonais cheias de lojas interessantes, a arquitectura e um turismo espanhol sempre presente, talvez para usufruir da proximidade e da diferença. Anda muita gente de bicicleta, dia e noite, sem distinção de idade. Uma outra caracteristica agradável era um conjunto de matraquilhos perto da praça da câmara municipal e presenciar  o entusiasmo e vibração que aquelas mesas de jogo geram. Uma tasquinha de esquina com Wi-fi.Também visitamos a interessante feira de antiguidades no 1º do sábado do mês, bem no centro na praça da autarquia. Ideias a importar para Portimão?
O resto do tempo estivemos intenssamente dedicados às regatas, no rio e no mar, na baía de Montegordo.Do ponto de vista urbanistico muito foi feito e muito ainda há para fazer neste belo exemplo de planeamento iluminista do século XVIII, mas uma coisa é certa: facilmente nos apaixonamos por esta princesa do Guadiana. Ficamos com vontade de voltar e experimentar outras iguarias sotaventinas.

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